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Arte, Crônicas e Poesia

Crônica: Um novo ciclo

Publicado em 16/01/2024 às 08:32

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Um novo ciclo começou e com ele novas escolhas e novas consequências. Não sou das pessoas mais supersticiosas que buscam em símbolos respostas para meus problemas. Quem dera se fosse tão fácil assim. O ano novo é sempre um momento importante para reflexão sobre o caminho que está trilhando, fazer uma observação e ajustar a rota.

Nessa questão que eu vejo que poucos de fato se debruçam a pensar, na rota e caminho. O novo ano, nada significa de novo, nada significa de ação. O que se vê são reações e ações desconexas e incongruentes. Não incomum que vimos pessoas vestidas de branco na virada do ano e no dia seguinte já estava incitando briga e discórdia. Uma clara demonstração de que essas pessoas de fato não querem mudança alguma e se iludem que a transformação virá de fora para dentro.

De igual modo, uma relação amorosa que não tenha cuidado, carinho e dedicação, não prospera, mesmo que creia muito na cor vermelha como determinante. Quem vive em um relacionamento amoroso sabe o quão difícil é a manutenção, o egoísmo, a vaidade tantas vezes desenfreada.

A cada dia que passa menos sei, em processo de construção de uma nova pessoa, coisas anteriormente muito importantes deixaram de sê-lo. Sinto que finalmente começo a entender um pouco mais sobre vida, não o suficiente para viver sem erros, continuo ainda errando mais do que eu gostaria…

A compreensão é sempre demorada, pois é como nascente de água que gota a gota forma um rio. Nesse desvelar o que mais tem me encantado é que não preciso de tantas coisas quanto achava que precisava para ser feliz. Começo a perceber que o tempo bem aproveitado é justamente saber que ele é escasso e a cada instante um pouco de mim vai embora.

Recordo da minha vó, quando recebia a notícia de algum falecimento, imediatamente ficava em silêncio, parecia que mentalmente orava e em instante meio que para si mesma dizia: “Um pouco de mim foi embora hoje”. Nunca perguntei maiores detalhes, mas dava para sentir o quão profunda era a rememoração dela. Demorei muitos anos para entender, não apenas o tempo que nos leva, mas também as despedidas.

Por isso, cuide de si e cuide de quem você ama, para que a despedida não seja mais dolorosa.

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