Percentual da população desocupada cai 28,6% em 2022, comparado a 2021

Publicado em 28/02/2023 às 10:57

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Foto: Agência Brasília/Governo Federal

A taxa de desocupação (7,9%) do trimestre móvel de outubro a dezembro de 2022 caiu 0,8 ponto percentual ante ao trimestre de julho a setembro de 2022 (8,7%) em todo o Brasil, e recuou 3,2 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2021 (11,1%).

A população desocupada (8,6 milhões de pessoas) no trimestre de outubro a dezembro de 2022 diminuiu 9,4% (menos 888 mil pessoas) frente ao trimestre terminado em setembro e caiu 28,6% (menos 3,4 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre móvel de 2021.

No Espírito Santo, o quarto trimestre de 2022 teve a taxa de desocupação de 7,2%. No trimestre anterior, a taxa foi de 7,3% e no mesmo período do ano anterior, 9,8%. A população desocupada foi estimada em 156 mil pessoas, estável em relação ao trimestre anterior e 27,1% menor (o que corresponde a 58 mil pessoas a menos) que no quarto trimestre de 2021.

O número de desalentados foi de 42 mil pessoas, permanecendo estável tanto em relação ao trimestre anterior quanto ao quarto trimestre de 2021. A população ocupada foi estimada em 1,997 milhão de pessoas, estável tanto em relação ao trimestre anterior quanto ao quarto trimestre de 2021.

A população ocupada em todo o Brasil foi de 99,4 milhões de pessoas, estável ante o trimestre anterior e subiu 3,8% (3,6 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2021. O nível da ocupação (percentual ocupados na população em idade de trabalhar) foi de 57,2%, igualando-se ao trimestre anterior (57,2%) e subindo 1,6 p.p. no ano (55,6%).

A taxa composta de subutilização (18,5%) caiu 1,6 p.p. ante o trimestre de julho a setembro de 2022 (20,1%) e 5,8 p.p. ante o mesmo trimestre de 2021 (24,3%). A população subutilizada (21,3 milhões de pessoas) diminuiu 9,1% (menos 2,1 milhões de pessoas) frente ao trimestre anterior (23,4 milhões de pessoas) e caiu 24,8% (menos 7,0 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2021 (28,3 milhões de pessoas).

A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,4 milhões) caiu 12,4% ante o trimestre anterior (redução de 765 mil pessoas) e sofreu queda de 26,3% na comparação anual (7,4 milhões de pessoas).

A população fora da força de trabalho (65,9 milhões de pessoas) aumentou 1,8% (mais 1,2 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior e subiu 2,1% no ano (mais 1,4 milhões de pessoas).

A população desalentada (4 milhões de pessoas) caiu 6,2% (menos 262 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e reduziu 16,6% (menos 793 mil pessoas) frente a igual período de 2021. O percentual de desalentados na força de trabalho (3,6%) caiu em relação ao trimestre anterior (0,2 p.p.) e também recuou frente a igual trimestre de 2021 (0,7 p.p.).

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 36,9 milhões de pessoas, subindo 1,6% (mais 593 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 6,9% (mais 2,4 milhões de pessoas) frente a 2021.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,2 milhões) ficou estável ante o trimestre anterior e aumentou 6,4% (mais 792 mil pessoas) frente a 2021.

O número de trabalhadores por conta própria (25,5 milhões de pessoas) também ficou estável na comparação mensal e caiu 1,8% (menos 475 mil pessoas) no ano. O número de trabalhadores domésticos (5,8 milhões) ficou estável nas duas comparações.

A taxa de informalidade foi de 38,8% da população ocupada, ou 38,6 milhões de trabalhadores informais. No trimestre de julho a setembro, a taxa havia sido 39,4% e, no mesmo trimestre de 2021, 40,7%.

O rendimento real habitual (R$ 2.808) cresceu 1,9% frente ao trimestre anterior e apresentou alta de 8,3% em relação a igual trimestre de 2021. A massa de rendimento real habitual (R$ 274,3 bilhões) aumentou 2,1% (mais R$ 5,6 bilhões) frente ao trimestre anterior e 12,8% (R$ 31,2 bi) na comparação anual.

Taxa de desocupação – Brasil – 2012/2022

No trimestre móvel de outubro a dezembro de 2022, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) chegou a 107,9 milhões de pessoas, uma redução de 0,7% (-787 mil pessoas), quando comparada com o trimestre de julho a setembro de 2022. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve estabilidade.

No rendimento médio real habitual dos grupamentos de atividades, frente ao trimestre anterior, houve aumento nas categorias: construção (6,8%, ou mais R$ 145), transporte, armazenagem e correio (3,9%, ou mais R$ 101), alojamento e alimentação (6,4%, ou mais R$ 110), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,8%, ou mais R$ 109) e serviços domésticos (2,2%, ou mais R$ 23). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Na comparação anual, apresentaram aumento: agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (13,8%, ou mais R$ 220), indústria (6,2%, ou mais R$ 156), construção (13,4%, ou mais R$ 269), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (7,2%, ou mais R$ 152), transporte, armazenagem e correio (8,7%, ou mais R$ 218), alojamento e alimentação (9,6%, ou mais R$ 160), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (9,7%, ou mais R$ 358), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,2%, ou mais R$ 158), outros serviços (9,6%, ou mais R$ 188) e serviços domésticos (6,5%, ou mais R$ 66).

Na comparação trimestral, as posições na ocupação que tiveram aumento foram: trabalhador doméstico (2,2%, ou mais r$ 23) e conta própria (6,0%, ou mais R$ 131). As demais categorias não apresentaram variação significativa. Já no confronto anual, registraram alta: empregado com carteira de trabalho assinada (6,1%, ou mais R$ 152), empregado sem carteira de trabalho assinada (12,6%, ou mais R$ 207), trabalhador doméstico (6,5%, ou mais R$ 66), empregador (8,5%, ou mais R$ 525) e conta própria (12,3%, ou mais R$ 251).

População ocupada por grupamento de atividades

Frente ao trimestre móvel anterior, não houve crescimento em qualquer grupamento. Houve redução apenas no grupamento de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (2,7%, ou menos 235 mil pessoas).

Já ante o mesmo trimestre móvel de 2021, houve aumento nos grupamentos: indústria geral (3,4%, ou mais 416 mil pessoas), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (4,0%, ou mais 742 mil pessoas), transporte, armazenagem e correio (10,0%, ou mais 486 mil pessoas), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (4,4%, ou mais 498 mil pessoas), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (7,3%, ou mais 1,2 milhão de pessoas) e outros serviços (9,9%, ou mais 488 mil pessoas). O único recuo foi no grupamento de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-4,4%, ou menos 393 mil pessoas).

Fonte: Agência IBGE Notícias

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