Brasil tem doses pediátricas para vacinar todo o público infantil com a primeira dose
Publicado em 19/02/2022 às 10:54
Em mais uma etapa da maior campanha de vacinação da história, o Brasil já tem doses pediátricas suficientes para imunizar contra a Covid-19 o todo o público infantil. O Ministério da Saúde já destinou mais de 20 milhões de doses para a cobertura vacinal de crianças de 5 a 11 anos.
As últimas doses destinadas para esse público estão no Informe Técnico nº 87 publicado pelo Ministério da Saúde na terça-feira (15). Nesta distribuição, que será iniciada nos próximos dias, são enviadas 4,6 milhões de doses de vacinas Covid-19 para crianças, sendo 3,2 milhões para a primeira dose e 1,4 milhões para a segunda dose.
A vacinação desse público deve ser autorizada pelos pais ou responsáveis, caso os mesmos não estejam presentes no momento da imunização. A orientação da Pasta é que, em caso de dúvidas, os pais consultem um médico para orientá-los sobre a imunização dos pequenos.
Para a vacinação de crianças, o Ministério da Saúde distribui para estados e Distrito Federal os imunizantes da Pfizer e da Coronavac. Aqueles que tomaram a vacina da Pfizer devem retornar ao posto de vacinação para receber a segunda dose oito semanas (cerca de dois meses) depois de tomar a primeira. Já para as crianças que receberam o imunizante Coronavac, o intervalo entre uma dose e outra é de 28 dias.
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Planejamento
Para atender a demanda da vacinação de crianças de 5 a 11 anos, o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, encomendou mais de 20 milhões de vacinas pediátricas da Pfizer já para o primeiro trimestre deste ano. Além disso, a Pasta orientou que cerca de 6,5 milhões de doses da Coronavac que estavam na rede de frio dos estados e DF fossem destinadas para a imunização do público infantil, para além da distribuição de outras 3,3 milhões do imunizante do Instituto Butantan para esse fim.
Crianças no PNO
A inclusão das crianças no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO) ocorreu após amplo debate com a sociedade civil, especialistas, representantes de sociedades científicas e das mais diversas entidades públicas. As discussões chegaram ao consenso de que a vacinação não deveria ser compulsória. A recomendação está na Nota Técnica nº 2/2022, elaborada pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 (Secovid).
Fonte: Ministério da Saúde